Improviso do amor-perfeito
 Naquela nuvem, naquela, mando-te meu pensamento: que Deus se ocupe do vento.
 Os sonhos foram sonhados, e o padecimento aceito.
 E onde estás, Amor-Perfeito?
 Imensos jardins da insônia, de um olhar de despedida deram flor por toda a vida. 
Ai de mim que sobrevivo sem o coração no peito. 
E onde estás, Amor-Perfeito? 
Longe, longe, atrás do oceano que nos meus se alteia entre pálpebras de areia...
domingo, 16 de dezembro de 2007
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